Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Secretaria da

Educação

Início do conteúdo

Programa Escola Melhor: Sociedade Melhor ganha mais força para 2019

Publicação:

Escola de Caxias ganhou acessibilidade
Escola de Caxias ganhou acessibilidade - Foto: EEE Prataviera/Divulgação
Por Seduc

Mais ágil, mais versátil e com resultados mais rápidos para doadores e escolas. Assim é a versão 2019 do programa Escola Melhor: Sociedade Melhor, que no ano passado garantiu às escolas da rede pública estadual quase R$ 1,9 milhão em serviços (reformas e construções), equipamentos (computadores, material de laboratório e outros) e material para obras. “Temos de criar mecanismos para tornar o programa ainda mais atraente e fácil para os doadores. É preciso desburocratizar o sistema ao ponto em que realmente pessoas e empresas participantes tenham a certeza de que, pouco tempo depois de doarem, as escolas serão beneficiadas”, afirma o secretário estadual de Educação, Faisal Karam.

A pedido de Karam, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) está empenhada em tornar o Escola Melhor: Sociedade Melhor mais fácil aos participantes. O Departamento Jurídico analisa ajustes na portaria do programa para aumentar o dinamismo na questão de obras. “Isso é imprescindível. O sistema tem de ser leve e transparente”, continua o secretário.

Histórico

Criado em 2015, o programa contabilizou, no ano passado, 352 parcerias – quase metade das 740 firmadas desde 2015, quando começou a vigorar. Em quatro anos, foram beneficiadas 1.205 escolas de todas as regiões do Estado. “O ano de 2018 foi extraordinário, mas sabemos que podemos conseguir números ainda mais expressivos em 2019”, analisa a coordenadora estadual do programa, Dinalva Barbosa Mendonça.

 

Beneficiados

Reforma na Jerônimo Mércio da Silveira: como era a quadra
Reforma na Jerônimo Mércio da Silveira: como era a quadra - Foto: EEE Prataviera/Divulgação

Várias comunidades escolares, em toda as regiões do Estado, já usufruem de benefícios obtidos com o programa. A Escola Estadual de Ensino Médio Jerônimo Mércio da Silveira, em Candiota, sofria havia anos com salas de aulas sucateadas e a quadra de esportes em estado precário. Faltava cercamento e até iluminação ao local.

Reforma na Jerônimo Mércio da Silveira: como ficou a quadra
Reforma na Jerônimo Mércio da Silveira: como ficou a quadra - Foto: EEE Prataviera/Divulgação

“Em nossa escola havia três salas de aula interditadas por afundamento de piso e a parte elétrica apresentava risco, além da ausência de tela de segurança”, lembra a diretora Dinorah Amaral Matte. Ao tomar conhecimento do Escola Melhor: Sociedade Melhor, ela começou a procurar empresários da cidade dispostos a ajudar. Conheceu representantes da Construtora Caramuru, que se mostraram sensíveis à situação. Em questão de dias, empresa e escola assinaram o Termo de Cooperação chancelado pelo programa.

Reforma na Jerônimo Mércio da Silveira: como era a sala de aula
Reforma na Jerônimo Mércio da Silveira: como era a sala de aula - Foto: EEE Prataviera/Divulgação

Reforma na Jerônimo Mércio da Silveira: como ficaram as salas
Reforma na Jerônimo Mércio da Silveira: como ficaram as salas - Foto: EEE Prataviera/Divulgação

Os serviços, orçados em R$ 130 mil, foram realizados na instituição de ensino vinculada à 13ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE). "Esta grande ajuda e muitas outras, como limpeza de pátio, pintura de salas, troca de fechaduras, toca de forro, doação de equipamento eletrônico, têm sido um diferencial na escola, além de baixar o custo de manutenção. Vejo como uma forma de aproximação da comunidade com o patrimônio público, o que ajuda na sua valorização e cuidado”, relatou a diretora.

 

Ação na Serra 

Em Caxias do Sul, na Escola Estadual Especial João Prataviera, que atende a cerca de 150 alunos com deficiência, os estudantes e demais pessoas com necessidades especiais passavam dificuldade para adentrarem ao prédio. A escola vinculada à 4ª CRE não tinha verba para a colocação de plataforma de acessibilidade. Por força de lei, os pais de alunos e a comunidade, mesmo querendo ajudar financeiramente, não podiam. Mas o Escola Melhor: Sociedade Melhor mudou a situação.

“A iniciativa começou em conversas com os pais, a partir daí iniciou-se toda uma mobilização dos mesmos para aquisição da plataforma, bem como elaboração do projeto e execução da obra. O valor destinado a aquisição entrou por meio do Círculo de Pais e Mestre, em função de que os parceiros não quiseram que seus nomes fossem divulgados”, relembra Irene Maria Boeira, diretora da escola em 2018.

Através de ações na comunidade, o CPM arrecadou R$ 26,5 mil necessários para as obras. “Temos vários e vários exemplos que mostram como o programa transforma a realidade de escolas. A adesão é bastante simples para doadores, pessoas físicas e jurídicas e escolas”, lembra Dinalva.

Secretaria da Educação