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Confira três realidades transformadas pelo programa Escola Melhor: Sociedade Melhor

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Escola Anchieta
Escola Anchieta - Foto: EMSM/Divulgação
Por Renato Gava

Aprimorado para 2019, o programa Escola Melhor: Sociedade Melhor (EMSM) é responsável pelo aporte de mais de R$ 3,5 milhões para benfeitorias em 1205 estabelecimentos de ensino do Rio Grande do Sul. São reformas, compra de equipamentos, restauração de quadras esportivas e muitas outras ações viabilizadas pelo programa. “Para 2019, estamos confiantes que o programa atrairá ainda mais interessados. Empresas e pessoas de todas as partes do Estado estão percebendo o quanto é fácil participar e melhorar as escolas”, avalia a coordenadora do programa, Dinalva Barbosa Mendonça.

Conheça três escolas nas quais o EMSM trouxe uma nova perspectiva de aprendizado aos alunos e, também, benefícios para toda a comunidade escolar.

Colégio Estadual Líbano Alves de Oliveira
Colégio Estadual Líbano Alves de Oliveira - Foto: EMSM/Divulgação

Colégio Estadual Líbano Alves de Oliveira: nova cobertura
Havia pelo menos 20 anos que o Colégio Estadual Líbano Alves de Oliveira, em Gaurama, tentava colocar cobertura em uma área de 40 metros quadrados para que o espaço fosse aproveitado pelos cerca de 300 alunos. Mas, por mais esforços que a escola tenha feito, nunca conseguiu dinheiro para a obra. Até que, em 2017, a diretora Vânia Bettega soube do EMSM. Começou então a procurar entidades dispostas a ajudar e, meses depois, assinava por intermédio do Círculo de Pais e Mestres (CPM), um Termo de Cooperação para recursos recebidos de uma parceria com o Fórum da cidade, chancelado pelo programa“Foi como a realização de um sonho, mal deu para acreditar. Meses depois, a cobertura já estava pronta”, relata a vice-diretora Elis Regina Friso Weirich, servidora há quase 20 anos na escola vinculada à 15ª Coordenadoria Regional de Educação.
Perguntada o quanto a obra beneficiou os alunos, Elis Regina é taxativa: “Meu Deus, mudou da água para o vinho! A gente não tinha espaço para apresentações, para nada. Agora os alunos podem até vir com cadeiras para este espaço, que virou multifuncional. Quem trabalha em escola sabe a diferença que faz.
Para a diretora Vânia, a obra serviu ainda para agregar os alunos. “Agora temos um espaço maior par qualquer atividade, inclusive nos dias de chuva”, lembra a aluna Isadora de Paris.

 

Escola Mercedes Motta
Escola Mercedes Motta - Foto: EMSM/Divulgação

Escola Mercedes Motta
Escola Mercedes Motta - Foto: EMSM/Divulgação

EEEF Mercedes Motta : ganho educacional
Paredes externas e internas em mau estado de conservação estão bem longe de serem incentivo a alunos em qualquer escola. Na Escola Estadual de Ensino Fundamental Mercedes Motta, em Santa Rosa, não era diferente. O estabelecimento de ensino sofria com buracos, sujeira e falta de pintura nas paredes.
-“Estou no meu terceiro mandato e nem sei se a escola havia sido pintada algum dia. Se foi, fazia muito tempo. A aparência das salas era triste, desanimava alunos e até os servidores”, relata a diretora Sandra Bubicz. Sem dinheiro para os reparos, a diretora encontrou no EMSM um caminho prático e seguro para que empresas e pessoas da comunidade pudessem ajudar a escola da 17ª Coordenadoria Regional de Educação. Além de pais de alunos, recebeu apoio das empresas GSM Distribuidora de Tintas e Desbessel Zimmermann, que doaram o material para pintura no valor de R$ 8,2 mil.
– Familiares de alunos, professores, nós da direção e estudantes, até mesmo os mais pequenos, nos juntamos e pintamos todas as salas de aula. Em algumas, deixamos detalhes coloridos, e agora as salas são diferentes umas das outras. Para a parte externa, o trabalho é mais difícil, é preciso escada e outros equipamentos. Vamos tentar novas parcerias através do programa”, revelou Sandra. Ela não tem dúvida: com a escola mais atraente, alunos terão novo ânimo e vão melhorar o desempenho escolar.

 

ANCHIETA 1
ANCHIETA 1 - Foto: EMSM/Divulgação

EEEM Anchieta: mobilização da comunidade
Em Chiapetta, no Noroeste do Estado, a Escola Estadual de Ensino Médio Anchieta é mais do que uma instituição de ensino: trata-se de uma referência para os 4 mil habitantes. Além de formar estudantes, o local é palco de boa parte dos eventos na cidade. No entanto, a escola estava em condições bastante precárias quanto à pintura, mobiliário e rede elétrica.

Escola Anchieta
Escola Anchieta - Foto: EMSM/Divulgação

Descontente com a situação, mas sem verba, a diretora Catia Regina Eickhoff Janke tomou conhecimento do programa EMSM e traçou um plano: fotografou as partes mais deterioradas da escola e, com esse material, passou a visitar empresas e órgãos na busca de parcerias para a instituição de ensino, vinculada à 36ª Coordenadoria Regional de Educação.
“Sabíamos que se oferecêssemos um ambiente mais agradável aos alunos, professores e funcionários, resultados melhores seriam colhidos. E estávamos certos”, reafirma. A primeira parceria foi com o empresário Luiz Antônio Chiapetta, que patrocinou a pintura – material e mão-de-obra. Foram mais de 3 mil metros quadrados de construção revitalizados.

“Isso transformou a vida dos frequentadores da escola. O ambiente ficou muito bonito, aconchegante, com aspecto mais saudável. A doação repercutiu muito positivamente entre toda a comunidade. Uma corrente do bem se formou e a cada evento realizado pela escola, a cada chamamento que fazíamos à comunidade, todos correspondiam e se envolviam ao máximo em ajudar a escola”, revela Catia.

De acordo com a diretora, o comprometimento profissional de professores e funcionários aumentou, mas o mais notável foi o crescimento do empenho dos alunos. “Continuaremos torcendo e trabalhando para que parcerias como essas continuem se fortalecendo e ganhando cada vez mais espaço nas nossas tão necessitadas escolas públicas".

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